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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

O Brasil e as Turbulências Econômicas pelo Mundo

A linguagem obviamente pronunciada pelos líderes das maiores potências econômicas tem sido praticamente a mesma nos últimos dias. É o início de uma nova crise nos mercados. O temor de resseção e o rebaixamento de nota nas avaliações de risco de créditos predomina os Estados Unidos, que além das turbulências econômicas atravessou a crise política no Congresso ao aprovar a elevação do teto da sua dívida para sanar o sistema financeiro.
Isso assusta, pois na sua história a Bolsa de Nova York, quebrou em 1929, despencando o preço dos produtos primários em todo o mundo, afetando assim, a produção industrial e o desemprego em divresos países. Aqui, houve o desabamento no preço do café.
O Brasil, com evidências, não vive mais apenas de exportar produtos primários. Com uma Balança Comercial mais equilibrada, graças ao fortalecimento da nossa indústria e as conquistas na Organização Mundial do Comércio (OMC), a política econômica brasileira vem acertando nas medidas, como no controle dos contratos derivativos do mercado futuro para controlar a variação cambial. Afinal, moeda muito forte, quer dizer produto com maior valor no mercado internacional e com menos interesses para os consumidores dos outros países.
Para o Banco Central, a inflação já tem sua trajetória em declínio. O Sistema Financeiro atualmente está muito robusto e as reservas cambiais são superiores aos da crise de 2008. Classificada naquela época, pelo Ex-presidente Lula, como "marolinha". Lula, foi muito criticado pela afirmação, mas provou a capacidade brasileira perante as turbulências nos mercados internacionais. Foi reconhecido, inclusive, pelos grandes veículos de comunicação, como o Jornal francês Le Monde (edição de 17 de setembro de 2009). Na edição, o jornal francês estaria sendo realista ou irinizando? Pois, define como solução na recuperação da economia global, os países definidos como BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China).
As autoridades da área econômica brasileira reconhecem o poder de influência das turbulências econômicas. Principalmente se considerarmos os efeitos corrosivos na nossa história de crescimento em décadas passadas.
A Presidenta Dilma, lançou o Plano Brasil Maior. O Plano prevê a redução da alíquota do ICMS dos atuais 20% a zero, para as empresas de confecções, calçados, móveis e softwares. Em contrapartida será cobrada sobre o faturamento das empresas contempladas, uma alíquota a partir de 1,5%. O IPI permanecerá reduzido mais 12 meses, sobre os bens de capital, materiais de contrução, caminhões e veículos comerciais.
Como parte do Plano:
  •  Será criado o Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários (REINTEGRA) para as Empresas Exportadoras. Isso significa, devolução de impostos.
  • O Governo dará preferência de até 25% nos processos de licitação para aquisição de produtos manufaturados e serviços produzidos no Brasil.
  • Ampliação de incentivo pelo BNDS amicro, pequenas, médias e grandes empresas, de empréstimos com juros a partir de 6,5% ao ano.
  • Modernização do INMETRO, para intensificar a fiscalização dos produtos importados.  

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